presidentes americanos. Mas a oportunidade de os Estados Unidos da América, e de Barack Obama, pessoalmente, darem um exemplo de brilhante visão política ao mundo, num momento histórico, foi desperdiçada 19 dias atrás. As belas palavras se evaporaram. Para Israel, há aqui uma outra lição. Quando os Oficiais Livres promoveram sua revolução em 1952, em todo Israel uma única voz se levantou (a de Haolam Hazeh, a revista que eu editava) exortando o governo israelense a apoiá-los. O governo fez o contrário, e uma histórica chance de mostrar solidariedade com o povo egípcio foi perdida. Agora, receio que esse erro se repita. O tsunami é encarado em Israel como uma terrível catástrofe natural, e não como a maravilhosa oportunidade que realmente é.

12/2/2011

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