Ou o ministro do Interior. É outro que trabalha dia e noite para horrorizar os defensores de direitos humanos e dar munição aos piores inimigos de Israel. Recentemente, proibiu a entrada em Israel de dois bebês porque o pai deles é gay. Impede mulheres de reuniremse aos maridos em Israel. Deporta crianças, filhos de trabalhadores estrangeiros que constroem o país.

Ou o comandante em chefe do Exército. Convenceu o governo a boicotar a comissão da ONU que investiga a operação "Chumbo Fundido", deixando assim o campo livre para aqueles que condenam o Exército israelense. E desde a publicação do relatório da comissão comanda uma campanha internacional de difamação contra o juiz judeu e sionista Richard Goldstone, que chefiou o trabalho de investigação.

Agora o Exército de Israel anunciou que irá bloquear a flotilha que planeja levar uma quantidade simbólica de suprimentos para a Faixa de Gaza sitiada. Essa medida irá garantir uma cobertura, ao vivo, pelos canais de TV e o mundo inteiro irá acompanhar os barcos, a atenção internacional se voltará para o bloqueio perverso imposto por Israel há anos contra 1,5 milhão de seres humanos. É o sonho de todos aqueles que odeiam Israel.

Esta semana essa conspiração alcançou o auge quando o professor Noam Chomsky foi impedido de entrar na Cisjordânia.

Esse incidente não tem outra explicação confiável exceto uma conspiração antissemita perversa.

No começo achei que se tratava apenas da usual mistura de ignorância e loucura. Mas cheguei à conclusão de que não pode ser só isso. Nem em nosso governo atual a estupidez poderia chegar a tais proporções.

Em resumo, eis o que aconteceu: o professor Chomsky, 81 anos, chegou à ponte Allenby, no rio Jordão, vindo de Amã para a Universidade Birzeit, próximo de Ramallah, onde era esperado para duas conferências sobre a política americana. Claro que as autoridades

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