Talvez deva seguir o exemplo de Charles de Gaulle, que chegou ao poder como senhor da guerra e usou o poder para fazer uma paz difícil e quase insuportavelmente dolorosa.

Não quero ser um etzes-geber - expressão irônica em iídiche para conselheiro - que dá conselhos sem assumir qualquer responsabilidade e sem pagar qualquer preço pelos resultados.

Mesmo se me pedissem, não me atreveria a dar conselhos a Obama, candidato ao cargo mais poderoso do mundo. Exceto o conselho de Polônio a seu filho Laerte, em Hamlet: "Acima de tudo, seja verdadeiro consigo mesmo."

5/7/2008

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