não há diferença entre cidadãos brancos, mestiços ou negros, sejam descendentes de europeus, de africanos ou de asiáticos, sejam católicos, protestantes, judeus ou muçulmanos. Na terminologia israelense, é o que se designa como "um Estado de todos os seus cidadãos".

Evidentemente prefiro a segunda possibilidade, mas também estou disposto a aceitar a primeira. Qualquer uma delas é preferível à situação atual, na qual o Estado finge que o problema não existe, exceto alguns vestígios de discriminação que devem ser superados (sem fazer coisa alguma para superá-los).

Se não houver coragem para tratá-la, a ferida irá se deteriorar. Nos jogos de futebol a torcida grita "Morte aos árabes!" e no Parlamento deputados da extrema-direita ameaçam expulsar da Casa - e também do Estado - os deputados árabes.

Nos 32 anos do "Dia da Terra", aproximando-se já os 60 anos do Dia da Independência, é hora de pegar esse touro pelos chifres.

29/3/2008

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