Primeiro nossa Força Aérea entrará em ação e depois forças terrestres poderão ser requisitadas.

Mas o próprio território de Israel também se tornará um campo de batalha. Os mísseis patéticos de Saddam Hussein, naquela época, causaram pânico em Tel Aviv. O que farão os mísseis iranianos?

Os governos árabes serão obrigados a apoiar os Estados Unidos, pelo menos verbalmente. Mas os corações e as almas dos povos árabes, do Marrocos ao Iraque, torcerão pelos iranianos, que estarão se defendendo dos americanos e israelenses. Sobretudo se o encontro de Annapolis terminar, como esperado, sem uma solução para o povo palestino.

Só há um modo de sair inteiro desse confronto: não entrar nele. Mas depois de todos os fracassos sinistros no Iraque, no Afeganistão e, agora, no Paquistão, o que pode convencer Bush a resistir à tentação? E como persuadir Ehud Olmert, que anseia por uma saída do pântano em que está atolado?

Diz-se que "o patriotismo é o último refúgio dos canalhas". Para um político fracassado, o último refúgio é a guerra.

10/11/2007

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