de Hebron, foram instalados com a ajuda do líder "esquerdista" Yigal Allon e outros, na área de Nablus, pelo "esquerdista" Shimon Peres.

Durante os últimos meses houve um aumento significativo no número de incidentes nos quais colonos atacam palestinos, soldados, policiais e "esquerdistas".

São atos cometidos abertamente, para aterrorizar e intimidar. Colonos vandalizam aldeias palestinas por cobiçar suas terras ou por vingança.

São pogroms no sentido clássico da palavra: atos de vandalismo, executados por grupos armados, intoxicados de ódio, contra pessoas indefesas, enquanto o Exército e a Polícia contemplam. Os pogromchiks destroem, ferem e matam. Nos últimos tempos têm acontecido mais frequentemente.

Nos raros casos em que o Exército ou a Polícia intervêm, não tomam atitude alguma contra os colonos, mas sim contra os ativistas israelenses dos grupos pró-paz que acorrem para ajudar os agricultores palestinos agredidos. Os porta-vozes militares e os comentaristas tentam aparentar isenção e falam de "desordeiros da esquerda e da direita". Trata-se de uma isenção falsa e ela própria faz parte do arsenal de truques dos fascistas.

Os colonos que cometem os pogroms são violentos, tanto na intenção quanto na ação, enquanto os ativistas pacifistas são não violentos por princípio. Quando há violência, é iniciada pelo Exército e a polícia de fronteira, sob o pretexto de que, antes, meninos locais atiraram pedras. O que ninguém diz é que soldados e policiais bem equipados perseguem os manifestantes palestinos pelas ruas de suas aldeias.

A "ousadia" das gangues da extrema-direita - ou "ativistas da direita", como a mídia cortesmente insiste em chamá-los - está aumentando dia a dia. Fazem o que querem, sabendo perfeitamente que nada de mau lhes acontecerá. A polícia geralmente não interfere e, de qualquer maneira, os tribunais não os condenam a uma pena significativa.

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