para fortalecer a nação, esse conceito pertencia aos séculos passados. Hitler não entendeu o significado da revolução tecnológica que estava prestes a mudar a face do mundo. Pode-se dizer que Hitler não foi apenas um tirano perverso e um monumental criminoso de guerra, mas também um completo idiota.
O único objetivo que ele quase alcançou foi a aniquilação do povo judeu. Mas, no fim, até essa tentativa louca fracassou: hoje os judeus têm uma grande influência sobre o país mais poderoso do mundo e o Holocausto foi um fator importante no estabelecimento do Estado de Israel.
Hitler queria destruir a União Soviética e chegar a um acordo com o Império Britânico. Subestimou os Estados Unidos e praticamente os ignorou. O resultado da guerra foi que a União Soviética tomou uma grande parte da Europa, os Estados Unidos tornaram-se a principal potência do mundo e o Império Britânico desintegrou-se para sempre.
De fato, o ditador nazista demonstrou, mais do que qualquer outro, a absoluta inutilidade da guerra, como instrumento político, nos nossos tempos.
Depois de destruído o Reich de Hitler, a Alemanha alcançou seu objetivo. O país é hoje uma potência econômica e política dominante em uma Europa unida - mas essa posição foi conquistada não com tanques e armamento pesado, não com guerra e força militar, mas unicamente com diplomacia e exportações. Uma geração depois de todas as cidades alemãs serem reduzidas a ruínas na aventura nazista, a Alemanha já florescia como nunca antes.
O mesmo se pode dizer sobre o Japão, que era ainda mais militarista do que a Alemanha. O Japão conseguiu, por vias pacíficas, o que generais e almirantes não conseguiram pela guerra.
De vez em quando leio relatos entusiásticos, de turistas americanos, sobre o Vietnã. Que país maravilhoso! Que povo amistoso! Quantos negócios podem-se fazer lá!
Há apenas uma geração o Vietnã foi devastado por uma guerra brutal.