oprimidos, se tornaram uma força política no Líbano e os inimigos mais determinados de Israel.
Quanto menos se fale da Segunda Guerra do Líbano, melhor - o caráter real dessa guerra era óbvio desde o início. Os objetivos não foram frustrados simplesmente porque não havia objetivo claro algum. Hoje o Hezbollah está onde estava antes da guerra, porém mais forte e mais bem-armado e protegido de ataques israelenses pela presença de uma força internacional.
Depois da primeira Intifada, Israel reconheceu a Organização de Libertação da Palestina e trouxe Arafat de volta. Após a segunda Intifada, o Hamas venceu as eleições palestinas e depois tomou o controle direto de parte do país.
Albert Einstein considerava um sintoma de loucura repetir várias vezes um ato que já houvesse fracassado e, a cada repetição, esperar um resultado diferente.
A maioria dos políticos e dos generais encaixa-se nessa fórmula. Eles tentam, mais e mais vezes, alcançar seus objetivos por meios militares e, a cada tentativa, obtêm resultados opostos. Nós, os israelenses, ocupamos um lugar de destaque entre esses loucos.
A guerra é um inferno, como disse um general americano. E também raramente alcança seus objetivos.
26/4/2008