há 1800 anos e que formou a base do Talmud): "Não depende de ti concluir o trabalho e não és livre para parar de trabalhar."

Essa é a agenda oculta. Temos de erguê-la das profundezas de nosso inconsciente para o domínio da consciência para poder enfrentá-la e expor o terrível risco inerente a esse modo de pensar - o risco de uma guerra eterna, que, no longo prazo, poderá levar este Estado ao desastre.

Ao aproximar-se o aniversário de 60 anos do Estado de Israel, é preciso pôr um fim a este capítulo da história israelense, exorcizar este dybbuk e dizer claramente: sim, chegamos ao fim do capítulo de expansão e colonização.

Assim poderemos alterar o curso do rio. Pôr um fim à ocupação. Desmontar os assentamentos. Fazer a paz. Realizar uma reconciliação com o povo vizinho. Transformar Israel em um Estado pacífico, democrático, secular e liberal, que poderá dedicar todos os seus recursos à criação de uma sociedade moderna e florescente.

E antes de tudo: chegar a um acordo sobre uma fronteira.

12/4/2008

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